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Saiba mais sobre o percevejo-marrom e o percevejo-verde da cultura da soja

Eles estão distribuídos nas principais regiões produtoras de soja no Brasil e podem prejudicar a produtividade na lavoura da soja.

percevejo-marrom (Euschistus heros) e o percevejo-verde (Nezara viridula) podem causar enormes prejuízos a cultura da soja devido aos danos de alimentação nas vagens e nos grãos.

As plantas, quando atacadas, apresentam grãos chochos ou mal formados que resultam em perda de massa seca, ou seja, perda em rendimento (produtividade) e qualidade (teores de lipídeos).

Em áreas destinadas a produção de sementes, a alta infestação desses hemípteros-praga podem inviabilizar as sementes para comercialização, principalmente devido a perda do potencial germinativo e vigor.

Fatores como a ineficiência de inseticidas, o desequilíbrio biológico e a elevada capacidade reprodutiva dessas espécies faz com que um dos principais desafios, atualmente, no manejo de pragas na cultura da soja concentre-se sob os percevejos-praga.

percevejo-marrom, antes raro nas lavouras de soja, atualmente é a espécie mais abundante e possui ampla distribuição geográfica em território nacional. Já o percevejo-verde, é mais adaptado as regiões frias, sendo as temperaturas entre 25 e 28°C favoráveis ao desenvolvimento de ambas espécies.

percevejo-verde é extremamente polífago, reproduzindo-se durante todo o ano em soja e culturas hospedeiras, completando até 6 gerações/ano, sendo 3 destas na cultura da soja. Já o percevejo-marrom, E. heros, quando comparada ao percevejo-verde é menos agressivo.

O percevejo-marrom tem um ciclo de desenvolvimento (~31 dias) superior ao percevejo-verde (~41 dias). Além disso, os indivíduos de E. heros possuem maior longevidade (~117 dias) quando comparado a N. viridula (~53 dias), sendo as fêmeas do primeiro mais fecundas (~168 ovos) do que fêmeas do percevejo-verde (~150 ovos).

Curiosamente, fêmeas de E. heros preferem ovipositar no período de 18:00 h às 21:00 h, sendo a eclosão das ninfas de 1º estádio, assim como para N. viridula, com ocorrência nos períodos do com maior umidade relativa, compreendendo entre às 3:00 e 9:00 horas da manhã. Essa estratégia supera os efeitos adversos impostos pelo ambiente (dessecação), potencializando a sobrevivência dos indivíduos.

Em campo esses insetos colonizam a soja no final do período vegetativo (Vn) e início do reprodutivo (R1/R2), período em que os percevejos estão saindo da diapausa (E. heros) ou de hospedeiros alternativos (N. viridula).

Estudos demonstraram que o percevejo-marrom pode passar o período de entressafra “escondido” no solo debaixo de folhas mortas de plantas hospedeiras como mangueira, café, mucuna, entre outras, aguardando condições favoráveis para iniciar sua reprodução. Já o percevejo-verde se abriga em plantas hospedeiras onde permanecem até iniciar o próximo ciclo na safra seguinte.

O período de alerta ocorre quando a soja inicia-se o desenvolvimento das vagens (R3). Nessa fase as populações de E. heros e N. viridula aumentam, sendo observado picos populacionais a partir de R4 (fim do desenvolvimento das vagens) e inicio de enchimento dos grãos (R5.1) que estende-se até o fim dessa etapa (R6), compreendendo nesses dois últimos estágios fenológicos o período crítico de infestação.

Entretanto, alerta-se o produtor que, mesmo no final do estágio vegetativo e início do reprodutivo, se o nível de controle (NC) for atingido, medidas de ação poderão ser tomadas para minimizar potenciais prejuízos que o aumento populacional da praga pode trazer nos estágios futuros.

Manejo do percevejo-marrom e do percevejo-verde na cultura da soja

percevejo-marrom (Euschistus heros) e o percevejo-verde (Nezara viridula) podem causar enormes prejuízos a cultura da soja devido aos danos de alimentação nas vagens e nos grãos.

As plantas, quando atacadas, apresentam grãos chochos ou mal formados que resultam em perda de massa seca, ou seja, perda em rendimento (produtividade) e qualidade (teores de lipídeos).

Em áreas destinadas a produção de sementes, a alta infestação desses hemípteros-praga podem inviabilizar as sementes para comercialização, principalmente devido a perda do potencial germinativo e vigor.

Fatores como a ineficiência de inseticidas, o desequilíbrio biológico e a elevada capacidade reprodutiva dessas espécies faz com que um dos principais desafios, atualmente, no manejo de pragas na cultura da soja concentre-se sob os percevejos-praga.

percevejo-marrom, antes raro nas lavouras de soja, atualmente é a espécie mais abundante e possui ampla distribuição geográfica em território nacional. Já o percevejo-verde, é mais adaptado as regiões frias, sendo as temperaturas entre 25 e 28°C favoráveis ao desenvolvimento de ambas espécies.

percevejo-verde é extremamente polífago, reproduzindo-se durante todo o ano em soja e culturas hospedeiras, completando até 6 gerações/ano, sendo 3 destas na cultura da soja. Já o percevejo-marrom, E. heros, quando comparada ao percevejo-verde é menos agressivo.

O percevejo-marrom tem um ciclo de desenvolvimento (~31 dias) superior ao percevejo-verde (~41 dias). Além disso, os indivíduos de E. heros possuem maior longevidade (~117 dias) quando comparado a N. viridula (~53 dias), sendo as fêmeas do primeiro mais fecundas (~168 ovos) do que fêmeas do percevejo-verde (~150 ovos).

Curiosamente, fêmeas de E. heros preferem ovipositar no período de 18:00 h às 21:00 h, sendo a eclosão das ninfas de 1º estádio, assim como para N. viridula, com ocorrência nos períodos do com maior umidade relativa, compreendendo entre às 3:00 e 9:00 horas da manhã. Essa estratégia supera os efeitos adversos impostos pelo ambiente (dessecação), potencializando a sobrevivência dos indivíduos.

Em campo esses insetos colonizam a soja no final do período vegetativo (Vn) e início do reprodutivo (R1/R2), período em que os percevejos estão saindo da diapausa (E. heros) ou de hospedeiros alternativos (N. viridula).

Estudos demonstraram que o percevejo-marrom pode passar o período de entressafra “escondido” no solo debaixo de folhas mortas de plantas hospedeiras como mangueira, café, mucuna, entre outras, aguardando condições favoráveis para iniciar sua reprodução. Já o percevejo-verde se abriga em plantas hospedeiras onde permanecem até iniciar o próximo ciclo na safra seguinte.

O período de alerta ocorre quando a soja inicia-se o desenvolvimento das vagens (R3). Nessa fase as populações de E. heros e N. viridula aumentam, sendo observado picos populacionais a partir de R4 (fim do desenvolvimento das vagens) e inicio de enchimento dos grãos (R5.1) que estende-se até o fim dessa etapa (R6), compreendendo nesses dois últimos estágios fenológicos o período crítico de infestação.

Entretanto, alerta-se o produtor que, mesmo no final do estágio vegetativo e início do reprodutivo, se o nível de controle (NC) for atingido, medidas de ação poderão ser tomadas para minimizar potenciais prejuízos que o aumento populacional da praga pode trazer nos estágios futuros.

Manejo do percevejo-marrom e do percevejo-verde na cultura da soja

Para o manejo, uma das principais estratégias utilizadas são os inseticidas, destacando produtos comerciais com mistura entre piretróide e neonicotinoide.

Além desses, outros produtos mais tóxicos como organofosforado e carbamatos também podem ser utilizados, entretanto estes devem ser utilizados no final do ciclo da cultura para evitar efeitos indesejáveis sobre a comunidade de inimigos naturais na fase inicial de desenvolvimento da cultura. Entre esses, destacam-se dois importantes parasitoides de ovos da ordem Hymenoptera, Trissolcus basalis e Telenomus podisi.

Vale lembrar que em áreas destinadas a comercialização da soja como grão (alimentação animal, processamento industrial) o NC adotado é de 2 percevejos/metro linear, já em áreas destinadas à produção de sementes o NC é de 1 percevejo/metro linear.

Não deixe de realizar o manejo integrado de pragas (MIP). Maiores informações podem ser obtidas nos arquivos abaixo.

Fonte: site Basf