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Surpresa não existe na triticultura

Para ser mais eficiente, o triticultor deve conhecer a reação do cultivar que está plantando

Já tiveram início os plantios de cultivos de inverno no Brasil, e a expectativa, segundo o último levantamento de safra realizado em abril de 2019 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de manutenção da área cultivada com trigo. A previsão, no entanto, é de aumento na produtividade (+3,8%) no comparativo com a safra 2018.

 

Parte desse crescimento está relacionada à introdução de cultivares de maior potencial produtivo disponíveis no mercado. Outra parte, ao manejo fitossanitário eficiente de doenças comuns na cultura. De acordo com Vitor Bernardes, gerente de Marketing Trigo e Arroz da BASF, os impactos produtivo e financeiro desse controle são bastante relevantes: “Dados mostram que o produtor deixa de colher mais de uma tonelada por hectare de trigo em uma safra, quando não realiza um bom programa de manejo de fungicidas, e ainda ocorre a perda da qualidade do grão. Por isso ele é essencial”.

A incidência de doenças na triticultura não é uma surpresa para os agricultores. Bernardes comenta que a previsibilidade já começa na escolha dos cultivares a serem semeados. “O manejo tem sempre a ver com os cultivares. Dependendo da escolha, pode-se prever qual doença vai ocorrer em maior ou menor intensidade, pois cada material pode ser classificado pela sua suscetibilidade. Para ser mais eficiente, o triticultor deve conhecer a reação do cultivar que está plantando às doenças e, assim, se planejar com antecedência, prevenindo-se do pior”, diz ele.

Um ponto fundamental para prevenção à incidência de doenças no cultivo do trigo é acompanhar as condições climáticas regularmente durante a safra. A giberela, por exemplo, causada pelo fungo Gibberella zeae (Fusarium graminearum), é altamente influenciada pelo ambiente, requerendo temperatura entre 20°C e 25°C e duração contínua do molhamento superior das plantas num período de 48 horas. Da mesma forma, a brusone tem como ótimas condições para seu desenvolvimento o molhamento superior das plantas a 10 horas e temperatura próxima a 25°C do início do “emborrachamento” até o final do enchimento de grãos. “Cada doença tem sua especificidade quanto ao estádio do cultivo e às condições climáticas ideais para o seu desenvolvimento, por isso elas incidirão em maior ou menor escala”, enfatiza Bernardes.

É pensando exatamente nessas características da cultura que a BASF apresenta o seu portfólio completo de soluções em fungicidas, composto por seis produtos suficientes para manejar todas as doenças do trigo, independentemente do nível de investimento que o produtor deseja fazer. “Foi dessa forma que, na última safra, atingimos a liderança do mercado de fungicidas para trigo no Brasil”, ressalta o gerente da multinacional alemã. A indicação da empresa, segundo Vitor Bernardes, é que o produtor faça constante monitoramento da lavoura desde a semeadura e inicie as aplicações de fungicidas no final do perfilhamento ou no início da elongação do trigo. “A partir daí se trabalha com intervalos médios de 15 dias entre as pulverizações, somando, ao todo, até quatro aplicações em média no ciclo da cultura”, explica.

 

Para esta safra, a BASF tem como recomendação padrão a utilização dos seguintes fungicidas, aplicados nesta sequência, de acordo com a necessidade e o monitoramento realizado pelo agricultor: Abacus® HC → Abacus® HC → Abacus® HC → Opera® Ultra. “O fungicida Abacus® HC é nosso fungicida padrão. É um produto com maior concentração de ingredientes ativos e entrega melhores resultados para o produtor”, esclarece Bernardes. “Outros fungicidas como Versatilis® e Brio® são utilizados associados ao Abacus® HC e/ ou ao Opera® Ultra quando houver altas infecções ou se o objetivo for ampliar o número de doenças a serem controladas. Também o fungicida Ativum® pode ser usado durante o ciclo do cultivo – segunda ou terceira aplicação – nas áreas de mais alto investimento”, complementa.

 

Soluções BASF em fungicidas para Triticultura

 

Abacus® HC: fungicida que apresenta controle efetivo e rápido da mancha-amarela e ferrugem- da-folha. Com duplo modo de ação (Piraclostrobina e Epoxiconazole), a solução é ideal e padrão para um manejo efetivo.

 

Ativum®: fungicida eficiente para o controle da mancha-amarela e da ferrugem-da-folha. Seu triplo modo de ação proporciona o manejo efetivo nas diferentes fases de desenvolvimento das doenças, além de contribuir para um excelente manejo de resistência.

 

Brio®: indicado no manejo de mancha-amarela e ferrugem-da-folha, oferece dupla ação sistêmica por meio dos ingredientes ativos Cresoxim-metílico e Epoxiconazole, com excelente efeito curativo nos estágios iniciais da doença.

 

Opera® Ultra: indicado para o controle da giberela, tem duplo modo de ação e é altamente seletivo.

 

Versatilis®: a melhor opção para o controle do oídio. Controle incomparável e com mecanismo de ação distinto dos demais fungicidas.

 

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS